“A inadequação sexual, além de criar um ambiente sexualmente destrutivo, muitas vezes se generaliza para a área da comunicação do casal, arriscando a integridade do casamento.” (CAVALCANTI e CAVALCANTI, 2006, p. 193)
A citação acima mostra a importância da sexualidade na vida conjugal, uma vez que seu desgaste pode ser um reflexo das frustrações e desencontros conjugais e vice versa. Sendo assim, quando existem problemas nesta esfera, é fundamental buscar ajuda especializada, uma vez que eles comprometem a autoestima, aumentam a ansiedade e promovem o enfraquecimento da intimidade do casal.
A terapia sexual pode ser feita individualmente ou com o casal, tornando-se mais eficiente quando é possível trabalhar com a díade. A avaliação de problemas sexuais se dá caso a caso, tanto em relação aos parceiros em específico como também sobre a forma como desenvolvem a relação interpessoal.
O objetivo terapêutico da terapia sexual é impedir a sequência de repetições dos problemas sexuais, introduzindo orientações educativas, exercícios individuais ou para o casal e técnicas de tratamento. Isso proporcionará o desenvolvimento não só da intimidade sexual, mas também da intimidade relacional.
Para tanto, o psicoterapeuta utiliza-se de diversas técnicas. Cabe lembrar que a técnica é apenas um instrumento na mão do terapeuta. A escolha da técnica adequada a depender do cliente e do problema, a forma como o profissional atua, sua capacidade em trabalhar as resistências dos pacientes, sua competência científica, sua personalidade e os parâmetros éticos pelos quais ele é guiado determinam o conjunto de uma intervenção bem sucedida.
Dra. Karen Michel Esber