Blusa amarela e sorriso largo no rosto para lembrar sobre o mês de prevenção ao suicídio: o setembro amarelo.
Nunca abrir mão do riso que ajuda, alivia, reorganiza e fortalece. Não se trata de ignorar as devastações e tragédias pessoais, mas de não fazer um pacto de fidelidade com o sofrimento.
Chorar o quanto quiser, mas fazer chegar o dia em que os ferimentos parem de sangrar e a dor pare de latejar. Para isso, usar o melhor discernimento, as forças psicológicas e emocionais.
Sentar, respirar, embalar-se, descansar, recuperar a energia, restabelecer.
Recuar, procurar a solidão e a liberdade de estar afastada da tagarelice vazia do mundo.
Escolher sentir tudo o que é humano: alegria, tristeza, raiva, calma, medo, coragem, frustrações, contentamento, ânimo e desânimo.
Perdoar e soltar o que está preso para dissipar a mágoa.
Promover as mortes simbólicas de fatos, pessoas e sentimentos para a manter a vida.
Vida sim, suicídio nunca.
Dra. Karen Michel Esber